Reportagem publicada no ClicRBS em 31/10/10, por: Tatiana Lopes e Diego Guichard
Estudo e futebol: Conheça jogadores que fazem essa combinação render
Nos grupos do Grêmio e do Inter, há atletas que conseguem conciliar faculdade com a profissão
Entre estudos e concentrações
– Normalmente, estudo segundas, terças e quintas. Mas às vezes perco algumas aulas – conta.
Juliano considera importante frequentar a universidade “para manter um bom nível cultural”. No entanto, sabe que será difícil se formar, já que a carreira de um jogador de futebol exige muito.
– O objetivo é de me formar. Nunca se sabe o dia de amanhã – afirma Juliano, que tem contrato com o Inter até 2011.
Discreto, diz que prefere nem contar que é jogador de futebol na universidade. Mas quando os colegas descobrem, não demoram a começar a pedir camisas.
– Não gosto muito de contar que jogo no Inter. Quando sabem, viram amigos e pedem até camiseta, mesmo que sejam gremistas – comenta.
A rotina puxada de treinos complica até para o jogador fazer trabalhos em grupo. Festas de faculdade? Nem pensar.
– Nunca fui a uma festa de faculdade. Mas consigo ir a casa de alguém fazer trabalhos em grupo – conta o volante.
Grêmio e Inter têm psicólogos e assistentes sociais que trabalham no dia a dia dos clubes e cuidam, também, da educação dos jogadores. Até os 18 anos, os atletas são orientados a frequentar a escola e, principalmente os que moram nos alojamentos dos estádios, têm seus rendimentos nos estudos avaliados com periodicidade.
– Nosso trabalho é diretamente ligado também para essa parte, planejamento de observação nas escolas, até os 18 anos tem q estar estudando, depois eles fazem as próprias escolhas – explicou a psicóloga do Grêmio Jaqueline Volino. – Quanto mais longe eles forem, mas estarão contribuindo com seu desenvolvimento – completou.
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